quinta-feira, 2 de maio de 2024

Atenção, Senhores Pais de Alunos!

 

Onde há fumaça, há fogo.

Esse é um ditado antigo e muitas vezes verdadeiro.

O caso deflagrado na manhã do dia  30/04/2024, em que  um professor da rede pública de ensino, na região do Distrito Federal,  foi alvo de uma operação policial por suspeito de armazenar conteúdo pornográfico infantil reacende nosso alerta, aos pais e gestores de escolas. As matérias divulgam que as investigações iniciaram-se  em 2017 no estado de São Paulo e hoje está no Distrito Federal, o que nos mostra a forma de como esses criminosos atuam com armazenamento e troca de imagens proliferando esse tipo de crime.

 Além da forma consideremos o tempo, decorridos oito anos de investigação os policiais chegaram à casa de um professor na Capital Federal. Contudo, devemos considerar quantos outros poderão estar envolvidos nessa rede criminosa e quantos estarão agindo hoje? Quantas crianças podem agora estar em perigo sob o olhar pervertido de um professor em sala de aula?

Esse fato deve servir para alertar toda a sociedade, tanto os gestores da educação a manterem-se ainda mais vigilantes quanto aos comportamentos de seus professores, demais colaboradores e também das possíveis vítimas, os seus alunos. Sabemos das inúmeras demandas que envolvem uma escola, mas o olhar atento do seu gestor faz-se imperioso no intuito de evitar perigos como esse caso.

O conteúdo parcial da matéria do sítio G1, registra que: "Um computador, um notebook e um celular foram apreendidos. O material eletrônico será submetido à perícia e, caso seja encontrado conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, o investigado pode ser condenado a até quatro anos de reclusão. Também será apurado se ele praticou algum tipo de abuso sexual e se, além de armazenar, houve a produção desse tipo de material[1]," faz-nos considerar  que os indícios intencionais, propositais desse senhor de 45 anos eram verdadeiros, caso contrário as apreensões não teriam se deflagrado.

Homens que cometem esse tipo de delito merecem ter suas penas majoradas e sem possibilidade de qualquer tipo de redução de pena, mas a aplicabilidade e o rigor da Lei  para cumprir a pena  em regime de reclusão.

As Leis precisam ser aplicadas com rigor e vale lembrar que a  Constituição já preconiza que é dever da família, da sociedade e do Estado proteger crianças e adolescentes de toda forma de negligência, exploração, violência, crueldade e opressão. Estejamos, como sociedade civil,  como associação de pais e alunos, como pais de alunos,  atentos a esses perigos que rondam nossas escolas para evitar fatos criminosos.

O alerta para  as famílias deve ser reverberado por toda a sociedade, assim, pedimos aos pais que estejam atentos  aos comportamentos de seus filhos, pois muitas  crianças sinalizam de alguma forma, por vezes sofrem com distúrbio do sono, depressão, baixa autoestima, resistência ou desinteresse pelas atividades escolares, condutas de isolamento, entre outros sinais.

Pedimos aos pais que observem os comportamentos e invistam tempo com seus filhos, ampliem as oportunidades de diálogos de maneira que seus filhos se sintam encorajados a contar-lhes algo de estranho que porventura tenha acontecido. Esse é o melhor investimento no seu filho, conquistar-lhe a confiança, garantir-lhe proteção e segurança, estar atento e sensível ao que seus filhos estão passando.

Outro ponto grave e que não podemos admitir é a intenção de algumas pessoas nas mídias televisivas e digitais  argumentarem, a pretexto científico, que   práticas como a do caso em questão, podem ser tratadas pela  ciência psiquiátrica com a nublada intenção de justificar a prática da pedofilia como um distúrbio ou transtorno de pedofilia, precisamos deixar claro que não é doença é sim uma prática criminosa contra um  inocente vulnerável que é a criança, é crime. Estejamos alertas para que atos pervertidos, mentirosos  dessa natureza não contamine nossas mentes. Combatamos!!

Trata-se de crime e precisamos da aplicabilidade das leis e punições severas. A ASPA-DF repudia que professores façam das salas de aulas seu campo de perversão.

Outro ponto que somos levados a considerar diante desse fato refere-se a algo que a ASPA-DF também posiciona-se contra,   é a erotização precoce das crianças. Preocupamo-nos com isso e já vimos inúmeras matérias em jornais e  mídias de um modo geral, em que certos professores deixam de cumprir o seu propósito de transmitir conteúdo de matérias clássicas, como matemática, português, ciência,  história, etc, ou seja, conteúdo pertinente à matéria  didática e à idade dos alunos,  para conduzi-los a  brincadeiras, leituras, atividades  voltadas à sexualidade. Entendemos que não cabem aos professores tratar temas desse tipo nas salas de aulas. Entendemos que “famílias educam e  escolas ensinam[i]”. Os professores não saberão identificar se todos os alunos estão preparados para receberem tal informação e as reações dos alunos poderão ser as mais diversas e desconhecidas, portanto, que os professores não adentrem nessa seara. Ministrar a educação sexual cabe à família.

Voltando ao caso da matéria investigativa ocorrido com esse senhor, professor em escola pública de  Ceilândia, esperamos que as apurações sejam rigorosas, e se comprovado, esperamos que a condenação seja de pena máxima e  em regime de reclusão e igualmente esperamos  que a Secretaria de Educação do Distrito Federal tome as providências necessárias quanto a este caso e quanto as demais escolas que se  aumente a vigilância.

  

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