domingo, 18 de agosto de 2019

DUAS DAS 6 ESCOLAS REJEITAM A GESTÃO COMPARTILHADA CÍVICO-MILITAR


Somente a justiça poderá impedir o Governador Ibaneis a não  implantar a nova gestão compartilha nas duas escolas onde a proposta foi rejeitada.

Votação no CEF 19, de Taguatinga – Foto: Luiz Tavares/Ascom/Secretaria de Educação
Nesse sábado, houve votação, baseada na lei da Gestão Democrática 4.751/”2012”, para referendar ou não a gestão Compartilhada Cívico-Militar. Entretanto, das 5 escolas onde o pleito foi realizado, apenas 3 a proposta foi vencedora, 2 outras: o Gisno e o CEF 407 de Samambaia o modelo foi rejeitado por um pequena margem de votos. Houve gestão externa e campanha profissional com argumentos falaciosos e de medo para perssuadir os alunos a votarem não. Veja como ficaram as votações:




CED 01, de Itapoã: 67%  SIM e 33% NÃO.
CEF 19, de Taguatinga: 70,79%  SIM e 29,21% NÃO
CEF 01, Núcleo Bandeirantes: 53,97% SIM e 47,03% NÃO
CED do Condomínio Estância III, Planaltina: 59,69%  SIM e 40,31% NÃO. (Votação 10/08/2019.)
CED 407, Samambaia: 58,49%  NÃO e  41,38%  SIM.
GISNO, Asa Norte:  57,66% NÃO e 42,33% SIM

Entretanto, hoje, nos veio a informação de que o Governador Ibaneis não irá levar em conta a votação realizada em duas escolas e planeja implementar o modelo de gestão no CED 407, Samambaia e GISNO, Asa Norte, onde a proposta foi rejeitada. Segundo o CB, o governador disse que somente recuará se houver decisão judicial em contrário.

Entendemos que Ibaneis tem toda razão, pois ele como nós pais de alunos queremos resultados das escolas e, partir desse modelo em algumas escolas foi uma excelente ideia para o momento atual. Se alguma ação for ajuizada contra esse modelo, a ASPA-DF entrará no processo para defendê-lo. Os pais querem melhor ensino já e mais segurança nessas escolas com maior vulnerabilidade social. Pelas experiências em outros Estados, o modelo Cívico-Militar inicia-se com resultados de curtíssimo prazo. 

A ASPA-DF vem há 8 anos lidando com a educação, numa tarefa hercúlea de ajudar a  garantir o direito à educação de qualidade para nossas crianças e adolescentes. Como se não fosse o suficiente a falta de um ensino com resultados e descontinuado anualmente por greves e paralizações, pais e alunos vivem a angústia da insegurança em muitas  escolas públicas do DF.  Com ambiente tão inseguro e com tanta violência escolar, contra alunos e professores e em escolas sem disciplina os professores não conseguem ministrar com qualidade, ao menos 30 minutos de hora aula.

O Presidente da ASPA, o advogado Luis Claudio Megiorin e Conselheiro no CEDF, expressa o seu apoio ao projeto e questiona: “Como melhorar a ambiência escolar a fim de que os professores possam trabalhar dignamente, com turmas minimamente disciplinadas com foco nas aulas? Essa foi sempre a pergunta que nos fazíamos. Até que o Governador Ibaneis Rocha assume e nos surpreende com uma solução já testada e aprovada em várias escolas do Brasil, a gestão compartilhada cívico-militar! Como não pensamos nisso antes? Na campanha do Presidente Bolsonaro ficamos sabendo de seu projeto nesse sentido, mas o Governador do DF não quis esperar, pôs as mãos à obra e implementou essa modalidade de ensino no DF”.

O sindicato dos professores é contra o novo modelo de gestão compartilhada implantado em algumas escolas e o combate firmemente. Infelizmente, no momento, é impossível que o Governo do DF consiga investimentos e recursos a ponto de acabar, numa canetada, com todas as mazelas da sociedade, especialmente o desemprego e a situação socioeconômica da população mais pobre, reduzindo a desigualdade social e violência instalada nas escolas e ao seu redor. O sindicato tem razão em muitos pontos que coloca no debate, mas no momento, com a escassez de recursos, temos que enfrentar a dura realidade e sermos pragmáticos.

ASPA-DF

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