ESCOLAS CÍVICO-MILITARES CHEGAM AO DF
A ordem e a disciplina nas escolas são mais que bem-vindas, são indispensáveis.
FOTO: DIVULGAÇÃO |
O Jornal Correio Braziliense trouxe hoje uma matéria sobre a decisão do Governador Ibaneis em
implementar um regime cívico-militar em algumas escolas, nas áreas de
vulnerabilidade social do DF, é muito bem-vinda e trará, em curtíssimo prazo,
resultados excelentes. Isto porque, em 8 anos de atuação frente a ASPA-DF,
verificamos que no ambiente escolar sem disciplina, organização e segurança, o
resultado é um consequente descontrole, por parte da direção, que traz riscos óbvios à integridade física e moral dos
alunos, que é a obrigação das escolas públicas e privadas assegurarem.
Nesses anos, fomos inúmeras vezes procurados
por pais de alunos e pela imprensa para falar sobre a questão de segurança nas
escolas, públicas em privadas, ante os casos grotescos de violência que são expostos
alunos e professores diuturnamente. O caso mais emblemático foi de uma escola pública
do DF que foi invadida por um indivíduo a cavalo! Os traficantes de drogas e
outros baderneiros estão à espreita das escolas para fazerem o mal aos alunos e
professores. Drogas entram nas escolas, com a maior facilidade. Somos sempre procurados
por professores que não sabem mais como agirem com o comportamento de seus
alunos devido à falta de disciplina e comportamento desrespeitosos dos pupilos.
Sabemos que nas escolas privadas isso tudo acontece, mas há, por motivos de “mercado”
subnotificação dos casos.
Há, sem dúvida alguma, uma parcela grande
de culpa dos pais que também perderam o controle sobre seus filhos, e isso não
é “privilégio” apenas de pais de alunos da periferia. Conheço pessoas de
excelente educação e poder aquisitivo que há muito não controlam os impulsos
rebeldes de seus filhos. Consequência disso é baixo desempenho escolar,
expulsão de escola, evasão escolar, sem contar o prejuízo que causa aos demais
alunos que vão à escola para aprender. Se ensinar e aprender são tarefas
difíceis, imagina num ambiente sem controle, leniente e permissivo.
No início de 2018, estivemos conversando
com autoridades militares que perguntaram nossa opinião sobre a ideia de
militarização de algumas escolas no DF. Eles já estavam com projeto pronto para
apresentar ao Governador Rollemberg. Depois de ouvirmos a proposta e os casos bem-sucedidos
das escolas de Goiás e outros Estados, dissemos aos militares que tínhamos certeza
que os pais de alunos iriam aprová-lo, mas que havia dúvidas quanto à adesão do
governo à ideia. Mantivemos o silêncio por entender que não era a hora de
levantarmos aquela bandeira. Entretanto, com a eleição do Presidente Bolsonaro
e de seu aliado político Ibaneis Rocha, entendemos que é a hora de colocarmos
em prática esse projeto que, com a certeza de sucesso, basta vermos as exitosas
experiências de aproveitamento escolar dos tradicionais colégios militares e de
escolas que, recentemente, adotaram o regime cívico-militar. A iniciativa mudou,
não somente, a comunidade escolar, como a circunvizinhança das escolas com a
presença da polícia atuando de outra forma, que não a de policiamento, dentro
dos colégios.
Está provado que os melhores
resultados escolares se dão em escolas onde há disciplina com certo rigor e um
ambiente de respeito de alunos para com seus pares e professores. Escolas onde
o namoro é proibido, uso de celulares é regulado e há monitoramento constante do
comportamento dos estudantes feitos por bedéis. Nesses colégios, muitos não
militarizados, o desempenho dos alunos é orgulho para todos. Isto tudo é porque,
com crianças e adolescentes, se perdemos o controle, eles nos controlam!
As resistências virão por uma
pequena parcela de educadores que não têm respostas para as mazelas que afetam
as escolas, que pensam que somente aumentando salários dos professores
resolverão os problemas da educação. Seus métodos permissivos foram reprovados,
ao menos no quesito de melhora do desempenho escolar de seus alunos. As
avaliações feitas pelo INEP provam onde estão os melhores resultados escolares.
O pior de tudo é que esse comportamento vem se estendendo até para nossas
universidades federais, onde, por enquanto, tudo é permitido.
Tivemos conhecimento, recentemente,
que um grupo de escolas privadas do DF está aderindo ao modelo cívico-militar,
com apoio dos pais. As escolas inclusive mudarão de nome: Colégio Militar Duque
de Caxias. Vi circulando em grupos de pais essa propaganda e muitos pais de
escolas privadas estão interessadíssimos nesse modelo de ensino. Entretanto,
entendo que para as escolas que não querem esse modelo, ainda é possível manter
a disciplina e a ordem dentro de seus muros, basta pactuar com os pais e alunos
uma nova organização do ambiente escolar. Os alunos que não se encaixarem irão
para outras escolas mais liberais com a certeza de que, dificilmente, terão
sucesso na vida, pois sem esses requisitos de disciplina e respeito ao ambiente
escolar/acadêmico ninguém prosperará na vida.
Luis Claudio Megiorin
Presidente da ASPA-DF e
Conselheiro
no Conselho de Educação do DFLEIA A MATÉRIA DO CORREIO BRAZILIENSE
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