quarta-feira, 17 de outubro de 2018

SUBSTITUIÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO POR DIGITAL E O USO COMEDIDO DA TECNOLOGIA EM SALA DE AULA E EM CASA.

Foto: ASPA-DF
O BOM DIA DF E O DFTV 1ª EDIÇÃO abordaram este assunto com a opinião da ASPA-DF.
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NOSSAS CONSIDERAÇÕES


Existem escolas que substituíram totalmente os livros físicos por digitais. Alegam, com razão, que essa iniciativa é muito interessante e inovadora tornando as aulas mais atrativas, pois nos livros as figuras são estáticas, mas em um tablet existe a possibilidade das imagens ganharem vida e o conteúdo e a compreensão dos alunos aumenta.

Não somos contra o uso das tecnologias digitais para melhorar ajudar o processo de ensino/aprendizagem, entretanto, ponderamos que especialistas, da área médica, alertam para o risco do uso contínuo dessas tecnologias afetarem a visão e também a cervical dos estudantes.  

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Temos sido orientados a não deixar nossos filhos expostos ao uso exagerado dos equipamentos como tablets, smartsphones e computadores. Assim, tomemos por base estudantes do Ensino Médio que estudam uma média de 10 horas diárias, 6 horas na escola e, no mínimo 4 horas em casa. Soma-se a esse tempo as horas de lazer, nas redes sociais e com jogos, pois nos intervalos de estudos, a ocupação maior de adolescente é o acesso às redes sociais.  Isso tudo é um bomba com efeito retardado a ser detonada a médio e longo prazo.

“Uma pesquisa do Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) — TIC Kids On-line — revela que cerca de 69% das crianças e adolescentes do Brasil, na faixa dos 9 aos 17 anos, utilizam a internet mais de uma vez por dia. No Centro-Oeste, o índice ultrapassa a média brasileira e chega a 74% — é a região em que as crianças são mais conectadas, ao lado do Sudeste, segundo o estudo".

Quanto à coluna cervical e postura: “Ficar o dia todo digitando no celular pode machucar o pescoço? Pesquisa recente feita por um grupo de brasileiros analisa a postura de 150 jovens que usam o aparelho para escrever mensagem; fisioterapeuta cita resultados.

Por fim, muitas pesquisas internacionais também foram divulgadas e dão conta desse desafio do século. O ideal seria o uso comedido das tecnologias, na escola e em casa. Sabemos que a evolução dos meio digitais é um caminho sem volta, mas podemos retardar os efeitos do uso excessivo para o bem estar da saúde. Uma alternativa é o uso intercalado dos livros impressos com a utilização de tablets e PCs como complemento.

Luis Claudio Megiorin
Presidente da ASPA-DF, Presidente da Comissão de Educação da OAB-DF e membro do Conselho de Educação do DF.

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