Recentemente a Faculdade de Educação da UnB, emitiu uma nota onde se posicionou contra o Projeto #EscolasSemPartido. A ASPA foi convidada para emitir sua opinião sobre o assunto. Nosso Consultor/Conselheiro Herbert Filho participou do diálogo com a brilhante Profa. Catarina Santos.
Não queremos e não devemos amordaçar nossos professores, queremos que a escola seja um espaço plural e de debates. Impossível dissociar o pesamento político da educação e pedir neutralidade absoluta dos mestres. Entretanto, em sendo as escolas/faculdades, o locus de debate, é IMPERIOSO que nossos estudantes jamais sejam submetidos a somente uma visão de mundo, quer seja no campo político, religioso ou de gênero. Caso isso ocorra constaremos que o ambiente está contaminado por doutrinação, seja de esquerda ou de direita.
Assim, o estudante que se sentir vítima da doutrinação sistemática ou obrigado a fazer um trabalho para agradar o "doutrinador" e, em sendo prejudicado em sua avaliação, por violar seus princípios e valores, deve recorrer nos moldes da legislação e, no ensino básico, com suporte do Estatuto da Criança e do adolescente, art. 53, inciso III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
A regra é a liberdade de cátedra, de opinião e liberdade de expressão. Sabemos que não todos os mestres que agem com intuito de doutrinar, de "fazer a cabeça" do estudante. No entanto, existe, sim, uma minoria de militantes que não se contêm em expor a sua opinião e o fazem dissociadas de outras realidades que não podem ser escondidas dos estudantes. Nesse sentido é que entendemos que a escolas não podem ser partidárias, assim como é exigida que, aquelas não confessionais, sejam laicas.
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