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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A EDUCAÇÃO NO DF PODERIA ESTAR BEM PIOR

A EDUCAÇÃO NO DF PODERIA ESTAR BEM PIOR
Escolas não fecham, transformam-se!

Centro de Educação Infantil em Brazlândia DF. Foto: LCM
Há dias temos visto pequenos lances sobre a reestruturação da educação em São Paulo, mas não tinha parado para pensar e entender bem o que se pretende por lá. Vemos o sindicato dos professores e a Une promoverem ocupação em escolas e um movimento de resistência que parece não ter mais fim. Ontem, chamou a nossa atenção ver uma escola totalmente destruída em Osasco.  

Afora toda essa resistência, que não contribui em nada para o debate, vale fazermos uma análise bem longe do calor dos acontecimentos. A ideia é dividir as escolas para que o atendimento e espaços sejam otimizados de acordo com o ciclo escolar e idades: Fundamental I (1º ao 5º), Fundamental II (6º ao 9º) e Ensino Médio. Dessa forma, pretende-se evitar a mistura de alunos e melhorar os espaços de convivência.  CONTINUE LENDO!



Essa reestruturação pretende permitir, por exemplo, que as escolas sejam mais atraentes para os alunos do 1º ao 5º, inclusive com decoração dos espaços de acordo com a idade, pois o que pode ser muito estimulante para essa faixa etária será muito infantil para as outras!

Há reclamação e acusação de que algumas escolas serão fechadas. Contudo, temos que ver que, segundo o governo de São Paulo, existem escolas subutilizadas diante da baixa taxa de natalidade e as escolas têm perdido nos últimos anos cerca de 2 milhões de alunos. Pelo que vemos, muitas escolas serão transformadas em municipais, creches, escolas de ensino técnico, em EJA e centros de língua e isso será um ganho para a comunidade escolar.

Centro de Educação Infantil de Brazlândia
Visita à escolas de Brazlândia 2014

Não há nada de novo na ideia, pois essa concepção é de Anísio Teixeira e nós, pais e alunos do DF, já estamos acostumados com ela há 54 anos! Nossas escolas públicas, ao contrário de muitas escolas privadas, têm espaços diferenciados e melhor aproveitado.



Aqui temos as Escolas Classes com atendimento do 1º ao 5º, as escolas de ensino fundamental CEFs do 6º ao 9º e os Centros de Ensino Médio. E ainda temos as Escolas Parques projetadas para uma maior convivência e interação com esporte, atendendo o público do fundamental.


Dessa forma, as escolas do DF, principalmente as do Plano Piloto, possuem espaços reduzidos e não poderiam abrigar alunos de outros ciclos. Infelizmente, alguns CEFs possuem atendimento de crianças com distorção idade/série que já trouxe muitos problemas para os pais e alunos. Um exemplo recente foi o CEF 316 Norte, no ano passado, pois no meio desses alunos não é incomum termos menores em conflito com a Lei.

Sala de aula Escola Classe Inca 06 Brazlândia
No entanto, vale lembrar aos nossos amigos paulistas que essa divisão, muito embora possa trazer, num primeiro momento, um transtorno para os pais de alunos que têm filhos de várias faixas etárias, e isso os pais do DF também se veem às voltas, traz um fator muito salutar para o desenvolvimento e segurança dos alunos.

É claro que não há situação ideal. Nem tudo é perfeito e novidades trazem incômodo. Há ainda os saudosistas que reclamam que com a ruptura do modelo atual os alunos perderão a referência de se formar integralmente em uma escola.

Assim, vemos que no DF a situação poderia ser bem pior, principalmente em termos de violência escolar, não fosse essa estrutura. Hoje não temos mais monitores para acompanhar os alunos nos intervalos. Em muitas escolas privadas a preocupação dos pais é grande com possível acesso de alunos mais velhos com alunos do fundamental I, por exemplo. Dessa forma, os espaços em uma escola devem ser otimizados e monitorados todo o tempo.

Além disso, os governos tanto do DF quanto de São Paulo devem melhorar o acesso às escolas com um transporte escolar eficiente e seguro, minimizando os impactos de mobilidade dos pais e alunos. No mais, vemos que os governos têm que abrir espaços para discutir suas ideias com a comunidade escolar até para evitar transtornos e levantes como esse que só trazem desgastes para ambos os lados, principalmente disputas políticas.


Luis Claudio Megiorin, Presidente da ASPA e Conselheiro do CEDF

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