Na opinião do advogado Luis Claudio Megiorin, Presidente da ASPA e Coordenador da Confenapa, a ação da CONFENEN contra a inclusão já nasceu morta. Não acreditava no êxito da ação descabida.
A Confederação das escolas privadas visava banir o ensino especial da rede particular de ensino.
"Esse é um ato odioso, discriminatório e segregacionista é
típico de boa parte das escolas privadas que não são capazes de atenderem nem a
quem tem mais nem a quem tem menos capacidade de aprendizagem, afirmou Megiorin".
O Relator da Medida Cautelar na Adin nº 5.357 no STF foi o Ministro Edson Fachin. Com certeza a
Decisão final será nos mesmos termos e será seguida pela maioria esmagadora, se
não for por unanimidade do Pleno do STF.
RECORTAMOS ALGUNS TRECHOS DA DECISÃO QUE:
" Ressalte-se que, não obstante o serviço público de
educação ser livre à iniciativa privada, ou seja, independentemente de
concessão ou permissão, isso não significa que os agentes econômicos que o
prestam o possam fazê-lo ilimitadamente ou sem responsabilidade.
Frise-se o ponto: o ensino privado não deve privar os estudantes
- com e sem deficiência – da construção diária de uma sociedade inclusiva e
acolhedora, transmudando-se em verdadeiro local de exclusão, ao arrepio da
ordem constitucional vigente.
Como é sabido, as instituições privadas de ensino exercem
atividade econômica e, enquanto tal, devem se adaptar para acolher as pessoas
com deficiência, prestando serviços educacionais que não enfoquem a questão da
deficiência limitada à perspectiva médica, mas também ambiental
Esta última deve ser pensada a partir dos espaços, ambientes e
recursos adequados à superação de barreiras – as verdadeiras deficiências de
nossa sociedade. Tais requisitos, por mandamento constitucional, aplicam-se a
todos os agentes econômicos, de modo que há verdadeiro perigo inverso na
concessão da cautelar.
Perceba-se: corre-se o risco de se criar às instituições
particulares de ensino odioso privilégio do qual não se podem furtar os demais
agentes econômicos. Privilégio odioso porque oficializa a discriminação".
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