Violência – que diferença faz um jovem a menos?
Foto: Divulgação |
A violência foi banalizada não
porque, nós cidadãos, não damos mais importância para fatos que se tornaram
corriqueiro. A violência que ceifa vidas de todas as idades, não importa onde, se
na escola, na rua ou em casa. Estamos em guerra e não nos demos conta disso. Morrem
mais pessoas no Brasil por mortes violentas que em muitas guerras que estão em
curso pelo mundo!
Como já disse em um artigo
publicado no Jornal Correio Braziliense, não tenho esperança na redução da
criminalidade e de atos infracionais em nosso país, pelo simples fato dessa
banalização advir da certeza da impunidade que já cauterizou as nossas mentes e
grassou, inclusive, pelo poder político Central. Continue lendo >CLIQUE
Não nos importamos mais, porque estamos
exauridos, pois não existem soluções se não investirmos em educação colocando
mais crianças e adolescentes nas escolas profissionalizando-os e, concomitantemente,
investirmos pesado na reforma profunda dos nossos códigos penais e no Estatuto
da Criança e adolescente e, sobretudo, nos sistemas penal e socioeducativo,
diminuindo a reincidência pela ressocialização dos indivíduos que estão
custodiados nesses sistemas.
Esse adolescente que assassinou aquele
outro sequer cumprirá a pena máxima de 3 anos, pois parece ser primário. Muito
em breve, estará de volta ao seio da sociedade já marcado por um crime bárbaro.
O que garante que não continuará a cometer esse e outros atos delitivos?
Eis a razão da banalização da
violência, a descrença nos sistemas, todos, sem exceção. Estamos aos poucos
perdendo a fé no Brasil que, segundo o IBGE, já conta com uma
população de 204.823.517 cidadãos até o momento que inseri este ponto! Que
diferença faz pra nós, um a mais ou a menos?
Luis Claudio Megiorin, advogado e Ativista Social
Reportagens com a participação da Aspa-DF
JORNAL DE BRASÍLIA - Justiça mantém menor recluso
CORREIO BRAZILIENSE - Bullying e 16 golpes fatais
CBN BRASÍLIA - Reportagem de Grabriela Echenique
TV BAND ENTREVISTA Violência nas escolas
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