RESOLUÇÃO DO CONTRAN
OBRIGA
VANS ESCOLARES A
UTILIZAREM CADEIRINHA
CONFORME IDADE DA
CRIANÇA
Chega, o Contran deu um basta na
irresponsabilidade quanto ao transporte escolar de crianças sem a devida
proteção. Já bastam as crianças e adolescentes que são transportadas sem a
utilização de cinto de segurança, pois os motoristas, via de regra, não têm
como dirigir e, ao mesmo tempo, fiscalizar o uso do equipamento por seus
passageiros, já que, em geral, as vans não têm auxiliares para ajudar no
embarque e desembarque. Não podemos esquecer que o transporte escolar é um
serviço importantíssimo a serviço da educação.
“Desde 2010, a lei obriga que
crianças de até 1 ano sejam transportadas no bebê-conforto. As que têm entre 1
e 4 anos em cadeirinhas com encosto e cinto próprio.
Os assentos de elevação, que
utilizam cinto de segurança que ficam na altura do pescoço da criança, devem
ser usados para menores de 4 a 7 anos. Até então, a regra valia para carros de
passeio, e não para transporte coletivo, como vans e ônibus, de aluguel, táxis
e os demais com peso bruto superior a 3,5 t.” (Revista Auto Esporte).
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A Resolução veio ao encontro dos
anseios da Aspa, pois servirá também como uma forma de educar também muitos
pais que não usam as cadeirinhas e assento de elevação em seus próprios carros
ou, quando as crianças são transportadas, eventualmente, por familiares e
amigos.
Não há desculpas que eximirão os
motoristas de vans e aos pais em adotarem esse cuidado, pois é Lei. Vale
lembrar que o uso de cadeirinhas já era obrigatório nos carros. Ora, as vans
não são, em absoluto, mais seguras que os automóveis, pois uma criança solta no
banco ou presa inadequadamente pelo cinto de segurança, tanto nas vans quanto
nos carros, podem sofrer graves lesões em caso de acidente.
Infelizmente, os motoristas das
vans não veem que essa exigência é uma medida de segurança que também os
beneficiará, pois, em caso de um acidente, as crianças têm enorme chance de não
sofrerem grandes danos. Assim, os motoristas não terão que arcar com um
processo judicial de indenização a eventuais vítimas.
Por fim, confesso que não deu pra
entender a manifestação dos motoristas contra a Resolução, ontem, aqui em Brasília! Diante disso, os pais devem redobrar a atenção
quanto à escolha do transporte escolar. Os pais devem ser exigentes quanto à
segurança de seus filhos, sejam eles crianças pequenas ou maiores. Exija do
motorista o transporte de qualidade e com segurança de acordo com as normas de
trânsito vigentes.
Luis Claudio Megiorin, advogado e
presidente da ASPA
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