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O Presidente da Associação de
pais e Alunos do DF (das instituições públicas e privadas), o advogado Luis
Claudio Megiorin falou hoje ao Bom Dia Brasil, sobre a questão do Financiamento Estudantil (FIES). Infelizmente se
esperarmos algo da “Pátria Educadora” nem tão cedo avançaremos na justiça
social para com os estudantes brasileiros.
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O governo Federal deixou correr
frouxo o acesso às faculdades durante muitos anos. Não havia critérios claros
para entrada no ensino superior privado, na época das vacas gordas! Isso nos
leva a crer que toda a propaganda da pátria educadora é eminentemente
eleitoreira. Ainda mais em na situação atual da PresidentE Dilma.
Agora, o Governo faz o que
deveria ter sido feito há muito e impõe critérios de acesso como não zerar a
nota de redação do Enem. Isso sem dúvida é um avanço, pois seleciona os
melhores alunos também para o setor privado que é bancado por todos os
contribuintes.
Quanto ao aumento de juros anuais
dos 3,4 % para 6,5%, mostra a política equivocada
do Governo que prefere financiar e investir em projetos em países como Cuba,
Venezuela, Argentina, dentre outros, a investir na melhoria e ampliação das
vagas na universidades públicas sem depender tanto da educação privada.
Por outro lado, as instituições de
ensino privadas estão se posando de vítimas, mas são elas as vilãs que sugaram
nas tetas do FIES majorando e aumentando indiscriminadamente as mensalidades
dos cursos superiores surfando na onda desse governo populista.
Interessante que o Governo
Federal chegou ensaiar um controle de do aumento das faculdades privadas e até
fixar um patamar de aumento anual na casa dos 6,5%, o que soou como música para
nossos ouvidos. Mas, ato contínuo, o governo curvou-se aos reclamos do
empresariado e recuou. Nada mais justo seria uma ação nesse sentido, pois não
se trataria de uma intervenção indevida na iniciativa privada, uma vez que o
governo é “sócio” e financia as a existência das instituições de ensino
superiores através do FIES. Afinal, as faculdades privadas são, por excelência,
um serviço público prestado na modalidade de autorização estatal e sofre
avaliação pelo Estado e pela sociedade civil, conforme versa a Constituição
Federal.
Agora, toca a nós, da sociedade
civil organizada, exercermos o nosso papel dizendo aos pais e alunos para que
fiscalizem e exijam a exibição das planilhas de custos de suas faculdades e negociem
os aumentos anuais das mensalidades à luz da Lei 9.870/99, norma que ainda não
foi utilizada em sua plenitude, nos auges de seus quase 16 aninhos!
As faculdades se ressentem agora
com o aumento dos juros, pois certamente, perderão, em alguma medida, sua
margem de aumento muito acima da inflação que anualmente ultrapassam os 10%. Os
constantes aumentos nas mensalidades tendem ao infinito. Isso pode aumentar
ainda mais o nível de inadimplência e criar barreira para o acesso ao curso
superior.
Por fim, cabe dizer que exercemos
o controle social do ensino público e privado, da creche à ao ensino superior. Temos
moral como contribuintes e isenção político/partidária, por essa razão, a
Associação de pais e alunos mais atuante do Brasil está cada vez mais
acreditada. Este ano pretendemos avançar nessa fiscalização com ajuda dos pais
e alunos e também dos órgãos de fiscalização para atuarem novamente junto às
faculdades e também às escolas do ensino básico.
Luis Claudio Megiorin
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