A sanção do PDE exigirá grande esforço do Governo de Brasília
Créditos da Foto: SINPRO-DF |
Hoje, na cerimônia de sanção do
Plano Distrital de Educação – PDE, o Secretário de Educação Júlio Gregório fez
uma breve apresentação das 21 metas, uma a mais que o Plano Nacional de
Educação - PNE, e deu o tom dos desafios do GVB para a implementação de um
plano de educação tão ousado, segundo ele.
O Secretário destacou a
importância do primeiro plano de educação do DF que foi elaborado pelo Fórum
Distrital de Educação – FDE do qual a ASPA é membro. O PDE traça metas e estratégias
para a melhoria da qualidade da educação para os próximos 10 anos.
Por falar em 10 anos, é bom que
tenhamos em mente que o PDE perpassará por 3 governos: 3 anos e 1/2 de
Rollemberg, 4 anos do mandato subsequente e mais 2 anos e 1/2 do último mandato
da vigência do Plano. Em outras palavras, Rollemberg dará o pontapé inicial ao
PDE assim como Dilma ao PNE.
Estamos muito felizes em termos
participado como a única entidade representativa de pais de alunos no DF e já
emplacando um plano de educação. Entretanto, sabemos dos desafios que o GVB
terá que enfrentar nos próximos 3 anos e 1/2 de vigência do PDE neste governo.
Isso porque cada meta contém estratégias que trazem inexoravelmente impacto no
orçamento.
O PDE é todo articulado com o PNE. É como uma
máquina com diversas engrenagens que precisam ser azeitadas para que a máquina
da educação do DF comece a produzir, já nos próximos anos, resultados de melhoria
da tão sonhada qualidade da educação.
O PDE traz as metas 16, 17 e 18
que visam a valorização dos docentes, mas a 17 é a menina dos olhos dos mestres.
Essa meta teve algumas estratégias vetadas pelo governador, as quais estão
sendo analisadas. Marcamos a cópia do PDE com os 40 vetos Com
certeza o cenário econômico do DF foi a motivação maior para os vetos.
META 17 - Valorizar os profissionais da
educação da rede pública de educação básica, ativos e aposentados, de forma a
equiparar seu vencimento básico, no mínimo, à média da remuneração das demais
carreiras de servidores públicos do Distrito Federal com nível de escolaridade
equivalente, até o quarto ano de vigência deste plano.
ECONOMIA DO PAÍS E DO
DF
No mais, tanto o PNE quanto o PDE
são instrumentos de transparência que permitirá que a sociedade entenda o que
se esperar da educação de uma educação que se pretende de qualidade e monitore
a sua execução ao longo do decênio vindouro. No entanto, não há como não nos
preocuparmos com a questão dos investimentos vultosos que serão necessários,
mas o momento não poderia ser pior para implantação dos Planos, tanto para o
governo federal quanto para o Governo de Brasília.
O PDE chega com atraso de 26 anos, pois a sua
existência foi estabelecida já na Constituição de 1988, art.214 e, com relação ao Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de
1932 (Anísio Teixeira e Cecília Meireles, dentre outros), estamos atrasados
cerca de 83 anos! Os pioneiros sonhavam com uma educação pública para todas as classes sociais e a valorização da carreira
de professores. Nesse sentindo, já chegou tarde, mas antes tarde que nunca!
Luis Claudio Megiorin, Presidente da Aspa-DF membro do FDE
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