Pais devem pesquisar preço de material escolar desde jáComprar em conjunto também é interessante para conseguir valores mais baixos
Publicação: 10/11/2014 06:09 Atualização:
Rafaela Torres, mãe de Júlia e Pedro, rondou papelarias no Plano, em Taguatinga e Ceilândia em outubro |
Rafaela Torres, 38 anos, é uma das mães que antecipam o período de compras. Além de adquirir os materiais escolares de Júlia, 8, e Pedro, 4, ela ainda incentivou 60 pais de alunos de um colégio da Asa Sul a comprar em conjunto os produtos. A pesquisa de preços começou ainda em outubro. A consulta foi feita em diversas papelarias não só do Plano Piloto, mas também em Taguatinga e Ceilândia. Formada em economia, Rafaela aprendeu cedo que os preços são melhores fora da época convencional para esse tipo de comércio. “Desde que a minha filha começou a estudar, tenho o hábito de adquirir os produtos bem antes do início das aulas. Os preços são mais em conta. Tem escola também que oferece a opção de comprar o material por lá, mas sempre preferi ir às pesquisas. Percebo uma grande economia no bolso”, contou.
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Os gastos com materiais escolares deve sempre ser previsto dentro do orçamento familiar, segundo o educador financeiro Reinaldo Lemos. Para ele, o mês atual é ideal para ir em busca de menores preços nos comércios especializados. “Tudo o que é adquirido fora da época em que todos estão procurando vem com um valor melhor para o consumidor. Quando poucas pessoas buscam, o preço não sobe. O pai tem a oportunidade de pagar de 20% a 50% menos nos produtos”, explica. Apesar do desconto, o especialista alerta que, antes de ir às compras, é necessário que o consumidor faça um diagnóstico em casa. “É preciso verificar se existem materiais que não foram utilizados pelo aluno no ano anterior. Isso evita que o pai e a mãe comprem um novo produto, sem a necessidade. Já é uma economia para o bolso”, aponta.
A Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal (Aspa-DF) considera que os responsáveis devem analisar na lista aquilo que é de uso coletivo ou individual. “Estamos com problemas relacionados à norma de material coletivo. Muitas escolas não cumpriram para este ano letivo. Os pais devem ficar atentos e identificar eventuais abusos nas listas e cortar tudo aquilo que não for de uso exclusivo e restrito ao processo didático-pedagógico que tenha por finalidade o uso do aluno”, analisa Luís Claudio Megiorin, presidente da Aspa-DF.
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