Créditos da foto: Sinprodf |
Após o Manifesto, muitos outros planos foram idealizados sem, contudo, serem implementados. A CGU, no ano passado, relatou que 59% dos recursos do Fundeb voltados para educação são desviados. Isso nos leva a pensar se a questão da educação é falta de recursos ou a má gestão destes.
Infelizmente, a mera aprovação e sanção do PNE (Plano Nacional de Educação) não significa que os problemas da educação acabaram, pois o Plano não vincula o gestor. Entretanto, serve como instrumento de cobrança e fiscalização, pois se nós, membros da sociedade civil organizada e a comunidade escolar, fomos chamados pelo Estado para participar de sua elaboração é de se esperar, no mínimo, que o PNE seja pra valer. Não podemos olvidar que a comunidade internacional também teve o seu papel de relevância nesse processo, pois é inexorável que existe uma pressão pela melhoria da educação vinda também de fora para dentro.
Não obstante todos os entraves vencidos nesses longos 3 anos de tramitação do PNE no Congresso Nacional, existe ainda um longo caminho a ser percorrido na sua implementação. Para a efetivação das metas traçadas para o próximo decênio, será imprescindível o CONTROLE SOCIAL, condição sem a qual o PNE será um fracasso total, haja vista que a dificuldade da gestão da educação é endêmica no Brasil.
Agora começa um novo ciclo para a Nova Educação e quem sabe o ideário dos precursores da educação será finalmente concretizado. Mas uma coisa nós, que representamos os Pais e Alunos, os verdadeiros mantenedores dos sistemas de ensino, estamos cientes: sem a fiscalização dos usuários dos serviços educacionais jamais teremos educação de qualidade.
Mas, afinal, que educação queremos para o Brasil? Queremos uma educação de qualidade atrativa a todas as classes sociais. Enquanto não tivermos a classe média dentro das nossas escolas públicas, como outrora, enquanto a profissão de professor não tiver status social que merece e enquanto não tivermos desde os filhos dos professores até os das autoridades estudando em escolas públicas significa que não avançamos. E cá pra nós, 10 anos é muito pouco tempo para erguermos o que foi destruído há pelo menos 3 décadas!
Por fim, o decênio 2015/2025 com o PNE será apenas um pontapé inicial, mas que sem dúvida traz esperança e esperança é o que não pode faltar ao nosso povo, pois sem ela a vida não teria sentido. Agora começa um novo marco para a educação e certamente nossos netos ou bisnetos terão uma educação no futuro com menos influência da educação privada, como ocorre em países de primeiro mundo, sem dúvida o maior de todos os desafios.
Por Luis Claudio Megiorin, advogado Presidente da ASPA-DF e Coordenador da CONFENAPA (Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos) Membro dos Fóruns Distrital e Nacional de Educação e do Conselho do Fundeb.
Vide artigo de Megiorin publicado no Correio Braziliense, 14/04/14, sobre o assunto:http://goo.gl/E3bh7h
COMO FAÇO PARA ME FILIAR A ASPA-DF?
ResponderExcluirXIKO MENDES, PAI DE ALUNO DA ESCOLA ADVENTISTA DE PLANALTINA.
Prezado, lhe enviaremos em breve informações. Gratos.
ResponderExcluirOlá boa tarde...
ResponderExcluirSou uma aluna da escola pública de Ceilândia, eu estou a procura Dos dervere e direitos dos alunos das escolas públicas do DF, ainda não encontrei será que alguém pode me ajudar?
Agradeço.
E mail: kalowbarbosa@gmail.com
Olá boa tarde...
ResponderExcluirSou uma aluna da escola pública de Ceilândia, eu estou a procura Dos dervere e direitos dos alunos das escolas públicas do DF, ainda não encontrei será que alguém pode me ajudar?
Agradeço.
E mail: kalowbarbosa@gmail.com