Fotos:Ana Rayssa/Esp.CB/D.A Press e Reprodução Facebook |
“PENSADORA” POPOZUDA VAI À ESCOLA
Baseado na matéria de Maryna Lacerda do Correio
Braziliense, 13/04/2014 – Funkeira visita colégio em Taguatinga onde um
professor de filosofia a citou em questão de prova no mês passado. >CLIQUE
A nova ordem social e política instalada
nos últimos anos parece querer impor a toda uma sociedade a sua forma de
pensar o Brasil e o mundo. Certo é que a elite brasileira está sendo levada a
ter uma visão, ainda que forçada, do outro lado do muro, pois a realidade socioeconômica
invade a sua privacidade no dia a dia. continue lendo>CLIQUE
O momento de glória de um
professor de filosofia e de uma escola da periferia do DF não pode ser negado e
incomoda boa parte dos investidores e mantenedores da educação pública
brasileira, aliás muito mal avaliada interna e externamente. Mas também é
verdade que a aquela questão da prova descontextualizada gerou todo esse debate
em torno de quem são os detentores do pensamento.
O pensar é dado a todos
indistintamente, entretanto, não é isso que se discute, mas sim o pensar filosófico
e estruturado. O pensamento nesse sentido é a construção de algo que pode
elevar o conhecimento e fazer com que haja crescimento intelectual de alunos
que estão em formação para enfrentar o mercado de trabalho.
Nesse sentido, é difícil para a
sociedade entender onde Valeska Popozuda, a “pensadora contemporânea”, se
encaixa. É bem verdade que ela canta e encanta boa parte das crianças e jovens
da periferia e também até parte da elite. Mas a moça, que veio de uma classe
social baixa, galgou o sucesso e hoje é parte integrante da elite brasileira.
A sorte que teve, infelizmente,
não terão nossos alunos das escolas públicas, pois é questão de mera
probabilidade e isso é matemático, está no campo da álea, assim como o fato de
um adolescente que joga um bom futebol tornar-se um grande jogador disputado
internacionalmente.
Diante disso, entendemos que o
debate foi válido. Pensar a sociedade e o meio onde estamos inseridos é um
exercício válido e deve ser estimulado. Entretanto, esse exercício, em alguma
medida, pode ser fugaz e deve ser bem orientado para que nossos jovens não
fujam à realidade da vida que os espera num mundo onde a meritocracia fala mais
alto e que o esforço pessoal é recompensado. Fora disso, nossos jovens terão
sempre mais do mesmo: quando baterem de frente será “só tiro, porrada e bomba”.
LEIA AINDA ARTIGO DE LCM PUBLICADO EM 14/04/14 NO CORREIO BRAZILIENSE >CLIQUE
Luis Claudio Megiorin, advogado, presidente da ASPA-DF , Coordenador da
Confenapa, membro dos Fóruns Nacional e Distrital de Educação e do Conselho do
Fundeb.
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