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terça-feira, 26 de novembro de 2013

RESULTADO DO ENEM 2012


Novo ranqueamento do Enem revela que quanto maior for o número de participantes mais transparente é a colocação da escola, pois reflete melhor o seu desempenho. Isto porque quanto maior o número de alunos de uma escola maior a dificuldade em se manter a qualidade do ensino, pois o quadro de professores ampliado tende  a fragilizar  o desempenho da instituição.

Isso é uma realidade no DF, pois os professores mais qualificados são os mais demandados e estão no ensino médio e são altamente disputados, são os professores mais bem remunerados nas escolas privadas. A seleção desses profissionais passa por “olheiros” que são os próprios alunos que, quando saem de uma instituição e vão para outra considerada  melhor, passam a informação e nome desses profissionais e logo são chamados pela outra escola com ofertas imperdíveis de altos salários. Há escolas que, na falta de profissional capacitado no DF, trazem profissionais de outros Estados para compor o seu quadro e esses vivem viajando dando aulas exclusivamente em suas filiais.

Mas o que deve ser levando em consideração ainda é fato de que, mesmo não tendo a escola sido a melhor colocada, mas se teve uma participação de alunos em números absolutos maior que de outras escolas, o mérito ainda paira sobre a instituição, pois uma escola que consegue preparar um número maior de alunos e sem processo seletivo mostra que seu método é eficiente, apenas esbarra na questão da qualidade de professores, que é muito difícil de ser mantida em grande quantidade, pois os melhores e mais bem capacitados professores ou estão em outra área que lhes rendam melhores salários ou já estão bem empregados dando aulas em escolas que lhes remunerem melhor. A verdade é que quanto mais se expande o número de alunos a tendência é cair a qualidade.

Outro sinal de alerta deve ser voltado ao número de alunos por sala de aula. Quanto maior a quantidade de alunos, menor o aproveitamento. As escolas com melhores resultados tendem a ter menos alunos em sala de aula, que deveria ser no máximo 30. Em países de primeiro mundo, esse número não chega a 26. Verificamos que em algumas escolas, esse número chega a 50 em sala de aula. Impossível manter a qualidade do ensino para todos.     
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Por outro lado, vemos instituições pequenas que neste ano figuram em posição melhor que outras escolas. Foi exigido, para figurar na lista, a participação de  50% dos alunos. Ora, pode continuar havendo uma seleção, ainda que velada, pela participação no certame a fim de que a instituição seja melhor ranqueada. Por outro lado, a adesão das universidades ao Enem está mudando essa realidade.

Acreditamos que em breve o Enem será a única forma de ingresso nas universidades públicas do País, isso porque o MEC está injetando dinheiro nas universidades a fim de que elas adiram ao exame como única forma de ingresso. Assim, a exemplo da UFMG com o tempo a tendência é que exames como o PAS da Unb e o vestibular tradicional desapareçam. A Unb já começou aderir ao Enem, o primeiro vestibular de 2014 será realizado através dessa seleção.

Destaque deve ser dado para algumas escolas públicas que apesar de todas as adversidades estão em melhores condições que muitas escolas privadas do DF e do Brasil. Nas escolas públicas, a tendência é que se recuperem aos poucos, mas tememos que a mudança no currículo para a Semestralidade impacte essas escolas que estão hoje bem ranqueadas caso adiram ao novo currículo. Entretanto, vemos uma resistência muito grande dos professores dessas escolas em aderirem à semestralidade.

 Outra realidade que não é divulgada ao público é a nota obtida individualmente por cada aluno, que pode ter sido melhor que a da própria escola. Isso é um dado relevante para os pais e alunos, pois numa escola grande o aluno pode ter tido a sorte de ter tido melhores professores em determinadas matérias. Esse dado é fundamental e deveria ser divulgado ao público como em qualquer outro certame público, afinal a sociedade paga a conta pela educação tendo ou não filhos na escola. O nome do aluno poderia ser substituído por um número.

Por fim, outro problema que pode pesar na escolha da escola é a prioridade que ela também dá à redação, isso porque em muitos vestibulares a redação tem um peso alto. Ocorre que as escolas de uma forma geral não priorizam a leitura e a redação. Algumas escolas dão ênfase à redação no ensino fundamental I e depois no II diminuem em muito essa prática, inclusive da leitura. Isso reflete sem dúvida no resultado. De qualquer maneira, a ASPA está de olho no desempenho das escolas públicas e privadas, pois nossa visão ultrapassa  interesses pessoais. 

Luis Claudio Megiorin, Presidente da ASPA-DF
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