Não é fácil o dia a dia corrido
dos pais que trabalham para dar conta de manter o orçamento familiar. Pais com
filhos na idade escolar, principalmente aqueles que estão com do fundamental I
ao II (1º ao 9º), precisam de um apoio maior das instituições de ensino a fim
de que sejam sempre informados pari passo
a quantas andam o desenvolvimento e comportamento dos seus filhos. Isso é
condição imprescindível para que o dinheiro e tempo empregados na educação do
filho, seja ela pública ou privada, não vá para o ralo.
Algumas escolas possuem em suas páginas
uma intranet que permite aos pais esse acompanhamento, mesmo que de longe. Outras
têm orientadores educacionais ou utilizam a própria agenda para sinalizar possíveis
problemas vindouros. Se o filho não fez o dever de casa, chegou atrasado,
estava conversando na aula ou até mesmo se não levou o material adequado para
as aulas. Entretanto, muitos pais apesar de terem ao seu alcance essas
ferramentas, não entram ou jamais acessaram a páginas ou simplesmente não abrem
a agenda ou não vão à escola perguntar aos professores como está o desenvolvimento
do filho.
Existem ainda aqueles que são
chamados à escola para uma conversa com a coordenação ou professores e jamais
aparecem e, quando aparecem, nada fazem para ajudar a parceria proposta pela
escola. Muito de nós simplesmente terceirizamos a educação de nossos filhos e
achamos que a escola é a panaceia para a educação além da formal, inclusive
delegamos à escola o que não é o seu papel, a educação do respeito e da
civilidade.
Por outro lado, algumas escolas às
vezes fingem que fazem seu papel, mas na verdade não vão além das meras
providências já citadas. É preciso sempre um maior empenho da escola em cobrar a presença e o acompanhamento dos pais
na vida escolar dos filhos. Já está provado que alunos cujos pais são presentes
têm melhores resultados indubitavelmente. As crianças e adolescentes, por mais
que demonstrem não gostarem do monitoramento constante dos pais, agradecem no
fundo quando isso ocorre, pois o resultado vem no boletim.
Não pensem que colocar um filho
numa escola privada é a solução para todos os problemas. Pelo contrário, pode
ser um desperdício de dinheiro se não houver acompanhamento de perto e cobrança
aos filhos e à escola. Costumamos dizer que os pais às vezes se preocupam com
seus eventuais investimentos financeiros e acumulação de bens materiais, mas se
esquecem do investimento mais importante de suas vidas, a educação de seus
filhos, pois sem ela os seus investimentos do futuro podem virar pó.
Tanto as escolas privadas quanto
as públicas deveriam ter aulas de reforço para ajudar os alunos em dificuldade.
Passar mais essa tarefa e despesas aos pais mostra também o fracasso da
educação. Algumas escolas privadas fazem um pouco esse papel, mas são raras e,
quando fazem, é apenas nos anos iniciais. Isso é fruto de nossa educação com
prevalência no ensino privado que apenas sugam dos pais as suas economias e não
dão efetivamente a contrapartida do serviço contratado. Em países de primeiro
mundo, como a Finlândia, isso não acontece, primeiro que lá não existem escolas
privadas, segundo, quando o aluno tem dificuldades a escola e o Estado tomam
para si a responsabilidade e bancam inclusive professores particulares.
Já a nossa realidade é bem diferente.
O resultado de toda essa junção de fatores de nossa deficiência no ensino é que
os pais acordam do seu sono profundo quando o ano escolar está prestes a
terminar e desembolsam boa parte de seus recursos, que poderiam servir para
outros fins, com aulas de reforço. O pior de tudo que a aula de reforço é,
muitas vezes, tópica, serve apenas para ajudar o aluno a passar de ano, mas as
deficiências do conteúdo não aprendido certamente serão levadas para o próximo
ano. Isso vai muito além da possibilidade se reprovação ou de uma progressão
continuada (Ciclos), tem a ver com o aprendizado efetivo que muitos pais não
têm a compreensão de que não adianta passar apenas de ano, é preciso que o
conhecimento seja aprendido, caso contrário o fracasso na vida adulta será
patente.
DICAS IMPORTANTES:
1)
Acompanhe o desempenho dos seus filhos na escola
diariamente. Mostre ao seu filho que você está em parceria com a escola;
2)
Vá à escola, converse com professores e
coordenadores e saiba como seu filho se comporta no ambiente escolar;
3)
Converse com outros pais e compare o a situação de
outros alunos com relação à escola e a seu filho;
4)
Cada teste, provas e trabalhos que valem nota
devem ser revistos, professores podem errar ao elaborarem provas e avaliarem os
alunos, isso é comum. Verificando erro de correção ou questões dúbias deve ser pedida
por escrito uma nova correção. Pontinhos perdidos podem fazer uma grande
diferença;
5)
Baixo desempenho na escola, quando tudo está
aparentemente normal e você acompanha seu filho, pode ser sinal de outros
distúrbios como, problemas de visão, audição, déficit de atenção, dentre outros.
Procure um profissional de saúde para avaliação.
É MELHOR
SOFRER AGORA COM MAIS TRABALHO QUE NO FUTURO VENDO O FRACASSO DE SEUS FILHOS.
O Correio Braziliense de hoje trouxe
uma matéria que retrata essa realidade:
Professores
incrementam rendimentos com a temporada das aulas particulares
A
proximidade do fim do ano letivo é uma boa chance para professores ganharem um
extra. Na tentativa dos pais em melhorar o desempenho dos filhos na escola, a
procura pelo serviço aumenta até 50%. Docentes cobram de R$ 20 a R$ 100 por
hora/aula
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/09/11/interna_cidadesdf,387509/professores-incrementam-rendimentos-com-a-temporada-das-aulas-particulares.shtml
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