A ASPA classifica como discriminação
odiosa e primitiva a agressão cometida contra a aluna homossexual da UNB
ocorrida ontem, noticiada pela imprensa local. Foi, sem dúvida, uma afronta aos
Direitos Humanos. Isto porque nenhum ser humano pode ser discriminado pela sua crença, raça, sexo, orientação sexual, cor da pele, condição econômica ou por qualquer outro motivo. Fatos como esse são perigosos precedentes.
Nada justifica essa atitude demente.
Afinal, somos um País de maioria
Cristã e os preceitos cristãos também estão sendo violados quando nos voltamos
contra nosso semelhante e o agredimos, discriminamos ou rejeitamos, seja por
que motivo for. Cada indivíduo deve ser respeitado na integralidade de seu ser e
aceito como ele é. Não cabe a nenhum de nós impingir qualquer ato de
violência ou de manifestação discriminatória, a fim de tentar mudar as características
de uma pessoa.
A educação começa em casa. Nós, pais de alunos, somos responsáveis pelo tipo de cidadãos que estamos formando.
Assim, devemos desde cedo ensinar aos seus filhos bons comportamentos na
sociedade. Deve ser enfatizada prioritariamente as questões de respeito ao próximo
e de preconceito. Os pais devem estar atentos aos desvios de conduta de seus
filhos desde a mais tenra idade.
Por outro lado, o lamentável
ocorrido chama mais uma vez a atenção para a insegurança dentro dos Campi da
UNB. Pais e alunos sentem-se há muito tempo inseguros, pois além de roubos e
furtos outros problemas ocorrem com frequência nessa área sensível e sem
vigilância. Sem dúvida, é um reflexo da insegurança que reina na Capital que as
autoridades de segurança pública não têm demonstrado capacidade para
solucionar o problema.
Luis Claudio Megiorin, advogado,
Presidente da ASPADF e Coordenador da
CONFENAPA.
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