ConjunturaEducação vem depois do visual
05/08/2012 CORREIO BRAZILIENSEVera Batista
Pesquisa aponta que classe média gasta em roupas o dobro do que investe em formação. Mas esse quadro começa a mudar: brasileiros estão atrás de melhores colocações profissionais, e instituições de ensino já se adaptam às novas demandas
O gasto (com roupas) não é maior porque não compro nada sem pesquisar na internet Andreia Oliveira
Dá para sobreviver (com salário de R$ 3,5 mil). Faço consultoria para bancar outros gastos Silmara de Azevedo Campos
Quando o assunto é escolher entre investir em educação ou na aparência, o brasileiro prefere se sentir bem diante do espelho. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comprovou que a escolaridade ocupa apenas 3% do orçamento, enquanto os desembolsos com vestuário totalizam 5,5%. Essa opção é ainda mais visível na classe C, que representa 54% da população e 49% do consumo desse bem no país. “A nova classe média, sem dúvida, prefere gastar com roupa do que comprar um livro. Mais de 23% de tudo que entra vai para esse fim. Quem ganha R$ 1,5 mil mensais usa pelo menos R$ 350 com moda e beleza”, calcula Cristina Marinho, especialista em marketing da moda e comportamento do consumidor.
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