UMA REFLEXÃO SOBRE O CURRÍCULO ESCOLAR BRASILEIRO
Quando se fala em currículo escolar, lembro-me sempre de um brilhante artigo do economista Cláudio de Moura Castro (http://www.espacoacademico. com.br/014/14ccast.htm), em que ele menciona a ineficiência que o extenso currículo da escola brasileira carrega consigo. Decora-se muito e sabe-se pouco. Como o tempo que se passa na escola é um só, a ampliação do currículo cobra o preço de se aprofundar menos em cada tema. Assim não o fosse, o brasileiro hoje falaria Inglês, disciplina que está no currículo já faz muito tempo, fora a fortíssima influência que recebemos dessa língua. Está em todos os cantos. Na música, nos produtos que consumimos, nos eletrônicos e por aí vai. Mas o filho do rico não fala Inglês porque aprendeu na escola regular e sim porque freqüenta aulas em escolas (particulares) de idiomas. O pobre que se dane, não pode pagar. E essa a realidade do país. Sempre foi.
Agora vamos para o Mandarim. Que idioma fantástico. Você já ouviu alguém falando Chinês? A língua tem uma sonoridade magnífica, é muito bonita, mas daí a achar que se pode ensiná-la na escola, há um grande abismo. E se não conseguimos aprender até hoje o Inglês, que tem uma estrutura bastante mais próxima da nossa língua-mãe, por que aprenderíamos o Chinês? Vamos passar a ouvir música em Chinês? Filmes chineses? Até os produtos que são manufaturados na China recebem rótulos em Inglês, embora todos saibamos, é claro, que essa realidade pode mudar e isso é, de fato, preocupante. Mas não se ensina Chinês em massa... a não ser na China. Quem precisar aprender Chinês, aprenderá no tempo certo.
Continua... http://aspadf.blogspot.com/p/novos-desafios.html
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